Os 39 livros da Bíblia hebraica, reconhecidos pelos judeus e pelas igrejas da Reforma, fazem parte de um cânon hebraico que data de cerca do século II a.C. Sua formação é progressiva: os primeiros textos a obterem reconhecimento oficial foram aqueles da Torah, na época imediatamente posterior ao exílio (séc. VI a.C.); na sequência vêm os textos dos Profetas (séc. IV a.C.); mais tarde, no séc. II, os Escritos.
A necessidade de uma lista oficial surge, dentre outros motivos, por causa da difusão da versão grega conhecida como Setenta (LXX). Tal lista inclui outros sete livros: Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria, Sirácida (Eclesiástico) e Baruc. Essa versão foi adotada pelas primeiras comunidades cristãs e os sete livros foram desde então chamados “deuterocanônicos” (do segundo cânon).
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